Windsurf dicas

 

SEQUÊNCIA DO JIBE

O jibe é a manobra que todo windsurfista está sempre querendo aperfeiçoar. Cada um acaba criando seu próprio estilo, de acôrdo com o peso, tamanho, tipo de equipamento, e local onde veleja. Ter uma boa prancha já é meio caminho andado para dar um bom jibe. Durante a manobra, usa-se toda a borda da prancha desde a rabeta até mais da metade para a frente para fazer a curva. O resto é pratica. Um bom jeito de treinar os jibes é um conjunto e observar outros praticante afim de comparar cada etapa .
Se possivel ter duas boias para treinamento.

Photo 1:
Inicialmente desengate o trapézio, flexione bastante os joelhos e mantenha a prancha na horizontal, para começar a manobra com o máximo controle. Lembre-se sempre de deslocar a mão de trás bem para trás da retranca. Uma boa base de braços bem aberta da mais alavanca para controlar a força da vela. Durante a preparação, deve-se aliviar a pressão na quilha e passar o peso para a frente, com o mastro ficando bem vertical. Durante todo o jibe é muito importante manter a vela caçada, para que tenhamos potência para fazer a curva. ao mesmo tempo que o braço de trás controla a potência, o da frente deve ficar estendido, mantendo o mastro bem para a frente. Neste momento devemos passar o pé de trás que está na alça para a borda, evite movimentos bruscos e descontrolados que vão frear a sua velocidade. Posicione os pés de modo a ter uma base aberta, estavel e com bastante controle.

Photo 2:
Ao iniciar a cavada procure manter os joelhos bem flexionados para baixar o centro de gravidade e ajudar a manter o impacto de cada marola. Tente exagerar neste momento, quanto mais flexionados mais controlado e bonito sai o jibe. Procure olhar por baixo da retranca, a prancha deve estar bem horizontal na água, fazendo com que toda a borda até depois do mastro trabalhe na curva. Para isto o mastro deve ser inclinado para frente, mantendo o bico da prancha abaixado, durante a cavada observe se tem o leque de água a partir do pé de mastro para trás. Durante a cavada o velejador pode mudar a curva cavando mais log que passa com o vento pela popa. Geralmente se faz uma cavadinha final para encaixar na próxima marola, adicionando mais velocidade na saida .

Photo 3:
Neste momento após passar pela metade da curva se prepara a saida do jibe, observe que se começa a abrir a vela, mas mantendo pressão. Saber posicionar a vela no ângulo certo vem com o prática, e possibilita um jibe suave, sem brigar com a vela na hora da virada.

Photo 4:
Antes de virar a vela e necessário a troca de base, o pé que estava na frente se desloca ficando com o calcanhar no centro da prancha. O pé de trás passa para a frente, proximo ao pé de mastro. quando o vento está muito fraco pode-se passar o pé de trás para a frente do pé de mastro por que ajuda no controle e planeio.

Photo 5:
Após a virada da vela, traga o mastro para perto do peito e tente aproveitar a energia da virada para acelerar a prancha na saida da curva. É importante continuar controlando a pressão na borda para manter a velocidade e estabilidade da prancha. Se for possivel ou quando tiver mais pratica evite segurar no mastro, tente passar a mão que estava atrás direto para o outro lado da retranca, dando um estilo mais refinado , elegante e bonito a manobra! Após praticar bastante, essa virada da vela se torna automatica, você apenas solta a vela para virar sozinha e recebe-la do outro lado, desta maneira você se concentra em manter a prancha controlada. Logo após a passagem da vela, volte a estender o braço da frente para continuar com o mastroinclinado para a frente mantendo a velocidade e controle.

Photo 6:
Segura a retranca com as mãos bem separadas novamente dando mais controle para o inicio da aceleração e facilicade e engatar novamente o trapézio e não esquecer de manter a prancha na horizontal para começar a acelerar.

Photo 7:
Na saida do jibe, saia arribado e em linha reta, principalmente se estiver em uma regaqta, deste modo você acelera rapidamente e atinge logo a velocidade ideal, para então regular o seu rumo definitvo. Uma tendência de iniciantes é continuar virando a prancha, para evitar isto, deve-se aliviar a pressão na borda e posicionar os pés mais ao centro da prancha.

Resumo:
O segredo do bom jibe é BASE, JOELHOS FLEXIONADOS, PRESSÃO NA VELA, PRESSÃO NA PRANCHA, CONTROLE, VELOCIDADE E MUUUIIITOOO TREINO.

SEQUÊNCIA DA CAMBADA

Algumas pessoas acabam dando mais importância para o jibe, mas a cambada é uma manobra que conta muito, pricipalemnte quando se quer ganhar altura conta o vento ou em uma regata. Uma cambada bem executada deve ter o maximo de velocidade durante a curva. a passagem para o outro lado é o momento mais critico. É bom entender a mudança da base dos pés neste momento antes de começar a praticar a manobra. Após dominar a técnica basica, a cambada pode ser dada em qualquer equipamento seja slalon, onda ou course.

Photo 1:
Mantendo a pressão na vela, comece a orçar a prancha, apenas mudando sua direção, e não iniciando a cavada ainda. Posicione a mão de trás mais para trás na retranca, para ter mais controle, isso vale para qualquer manobra. Após perder um pouco de velocidade, inicie a cavada usando pressão na borda com o pé de trás, e trazendo a vela para trás.

Photo 2:
A medida que diminui a velocidade, mantenha a pressão na vela e aumente a cavada fazendo a curva mais fechada. Neste momento o pé de trás deve sair da alça de trás para ficar entre esta e a da frente, mantendo a pressão na borda. Ao mesmo tempo que a vela vai para trás, o corpo se posiciona mais a frente, para manter a prancha bem na horizontal por toda a curva.

Photo 3:
No momento que antecede a passagem para o outro lado da vela, o pé da frente sai da alça e vai para a frente do pé de mastro, bem no centro da prancha . a vela continua com pressão. a mão da frente se desloca bem para frente, bem perto do mastro, preparando para a passagem para o outro lado.

Photo 4:
A passagem para o outro lado deve ser feita antes da prancha parar de planar.(se parar, tudo fica instável e dificil o velejador perde o equilibrio que tinha quando em movimento). O pé de trás passa para frente do outro que estava no pé de mastro. Os pés ficam bem juntos, no centro da prancha, um apontando para cada lado. Os braços trazem o mastro bem proximo ao corpo, quando a mão de trás passa diretamente para o outro lado da retranca se possivel sem segurar no mastro para ficar mais bonito. esta etapa é a mais dificil tem quer treinar bastante e ser rapido nos movimentos e com precisão. Quanto mais velocidade tiver a prancha e mais rapidos for os movimentos e a troca de base melhor sai a cambada.

Photo 5:
Após a mudança de lado é hora de trazer a mão que estava do outro lado da retranca para trás, o maximo possivel, pois ao segurar a retranca com as mãos bem afastadas, você terá mais alavanca para fazer a prancha arribar e começar a planar mais rapido. Os braços devem imediatamente ser estendidos. O pé que estava invertido se posiciona entre as alças da frente e o pé de mastro, novamente no centro da prancha. Flexione bem o joelho de trás, e use seu peso na perna da frente, ao mesmo tempo que inclina a vela para a frente e usa bastante pressão na mão de trás. Assim a prancha arriba mais rapidamente, tente sentir a força saindo do braço de trás diretamente para a perna da frente.

Photo 6:
Para planar logo, continue com todo o peso e vela inclinada para frente, e a vela bem caçada com a mão de trás. Posicionando os pés sempre no centro da prancha mantendo a velocidade e equilibrio da manobra até ir par as alças e atingir o maximo de velocidade e planeio.
OBS: TEM QUE TREINAR BASTANTE NOS DOIS BORDOS

Deixe um comentário